21 setembro, 2011

Caio diz:

"O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca viu?"




Sei que não ousará desobedecer Caio.


"Tá me esperando na janela.."



 "Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem 
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar"

De todas as armadilhas que a vida me manda, meu maior desafio é não pensar em você. Esquecer e praticar o desapego se torna impossível depois de todas as intimidades trocadas. Os beijos parecem secos e sem graça... Só porque não vêm da tua boca.

Procuro por um desvio, um atalho, que me leve mais rápido até você, até nós. Quero nossa história, quero nossas particularidades, quero nossa vida. Não é o passado que me prende, mas sim o futuro – nosso – que teima em demorar a chegar.

Procuro pela janela em que você possa estar, me esperando à olhar o mar, com o sorriso que nunca mais apaguei da memória.

16 setembro, 2011

Amar é Punk


Meus sentimentos precisam de férias das palavras (pelo menos por um dia).
Por isso, deixo hoje com a lindíssima (canceriana) Fernanda Mello.

13 setembro, 2011

Me acompanha?

para se ouvir ao som.

Como posso dar minha risada mais sincera sem ter você ao meu lado? Todos os dias solto risos e gargalhadas com a mesma naturalidade que procuro a melodia da tua pra me acompanhar. E em pensamento te sinto, esperando que nosso último abraço ainda esteja te aquecendo.

A tua promessa do “Até Breve” ainda continua intacta em mim, assim como a que te fiz. Boto fé que na estrada que ando percorrendo, cheia de pedras, encontrarei uma flor. A que você deixou para que eu não me perdesse no meio do – nosso – caminho. 

Não preciso de muito espaço no mundo, só do teu abraço, do teu cheiro e do teu beijo, tudo inteiro.

08 setembro, 2011

Os olhos não mentem



Eram duas da manhã quando encostei a cabeça no travesseiro e relembrei do nosso diálogo. O último, no meio da calçada.
Seus olhos entregavam você, que tentava me convencer que não sentia mais. Mas você é que tentava se convencer daquilo que me dizia. Alguém uma vez me disse que temos essa mania de dizer as coisas pra nos auto convencermos dessa mentira que é viver. Devia ser isso.
Ainda espero o reencontro, em silêncio, sem que você ao menos suspeite. Sua volta é inevitável, assim como a espera.