10 janeiro, 2012

"Eu quero a sorte de um amor tranquilo

com sabor de fruta mordida"



Não sei porque, mas ainda me surpreendo com a falta de interesse da humanidade pelo sentimento - e não pela palavra, já que essa é gasta diariamente - mais nobre que possa existir. Sim, estou falando de amor. Clichê? Não acredito. Clichê, pra mim, são essas pessoas que dizem amar e, um mês depois, estão em outros braços fazendo juras de amor para outra pessoa.

Quantas chances serão desperdiçadas por medo de se entregar a um relacionamento? Quantas histórias deixarão de viver e de acumular por medo de vir a dar errado? Acredito que errado é aquele que não se permite amar àqueles que despertam tal sentimento. 

Sem sombra de dúvidas, é extremamente mais fácil manter uma relação, se é que posso denominá-la assim, por uma noite, regada a beijos e prazer, e nunca mais ver a pessoa. Eu quero ver é quem está disposto, hoje em dia, a enfrentar o dia a dia sem cair na rotina, deixando alguém te conhecer tão bem a ponto de amar seus defeitos.

Eu aceito o desafio. Será que um dia consigo te convencer de que valerá a pena, o risco, o pulo? Pode pular, eu serei seu colchão inflável logo abaixo. Não precisa ter medo, não se ele for capaz de te impedir.