Eram duas da manhã quando encostei a cabeça no travesseiro e
relembrei do nosso diálogo. O último, no meio da calçada.
Seus olhos entregavam você, que tentava me convencer que não
sentia mais. Mas você é que tentava se convencer daquilo que me dizia. Alguém
uma vez me disse que temos essa mania de dizer as coisas pra nos auto
convencermos dessa mentira que é viver. Devia ser isso.
Ainda espero o reencontro, em silêncio, sem que você ao
menos suspeite. Sua volta é inevitável, assim como a espera.
Um comentário:
Não sei, as vezes me parece mais fácil sentir, do que acreditar que é possível deixar de.
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