Antigos são os tempos onde o maior meio de comunicação era o rádio; tempos onde os mesmos transmitiam desde radionovelas a jogos de futebol, entretendo toda uma sociedade, já que a acessibilidade à mídia radiofônica saía quase que gratuitamente.
Hoje em dia, como tantos avanços tecnológicos - mp3, mp4, internet, cds, etc -, a mídia radiofônica acaba perdendo muitos de seus ouvintes, já que eles podem ter acesso fácil à cd's, mp3, mp4, tv's e internet podendo, então, escolher o que e quando ouvir. Grande parte da sociedade também prefere baixar músicas via internet, podendo gravar em apenar um cd mais de 100 músicas, evitando gastar mais de 30 reais com um cd "original", com 15 faixas musicais. Há, também, a mídia televisiva, onde as informações e os entretenimentos são maiores e mais diversificados. Os telespectadores podem acompanhar ao vivo cada lance nos jogos de futebol; as novelas não são mais imagens criadas na cabeça de cada um; os telejornais transmitem notícias, muitas vezes, ao vivo do local onde aconteceu o fato; e há, também, os desenhos animados voltados para as crianças.
Com tantas opções, por que a sociedade iria escolher ouvir rádio onde não veêm nada ou não escolhem as músicas que desejam ouvir? É, praticamente, óbvio que poucas pessoas cultivam esse "hábito" de ouvir rádio, e normalmente as que cultivam são mais velhas, por terem crescido em um meio onde a mídia predominante era a radiofônica.
Seria bom termos de volta o hábito de, todo dia, ouvir rádio; mas o tempo passou e as programações radiofônicas já não são tão boas como as de antigamente, nos impulsionando, direta ou indiretamente, para ficarmos em frente à tv ou computadores, assistindo e ouvindo o que quisermos e quando quisermos. Talvez seja o começo da extinção radiofônica.. Ou não?
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