29 janeiro, 2014

Desatar o nó



Depois daquela tarde, uma fenda, uma espécie de rachadura que vai de ponta a ponta, apareceu. Para mim, acostumada com os estragos românticos, já era comum olhar para dentro e me deparar com o barulho das obras tentando consertar os danos que você causava.

Eu gostava do frio do Sul, você dos dias quentes do Nordeste. Eu gostava de ouvir Indie Rock, você desligava na hora. Eu gostava de sair para dançar, você gostava de sentar... E, com uma lista imaginária sem fim, aceitei que o problema não estava em mim ou você, mas sim em insistir no nó criado pela nossa união. 

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