15 abril, 2015


Hoje quando pisei na rua às 07h da manhã estava garoando. O Sol não havia aparecido e todo o céu se protegia do vento com uma coberta cinza que deixava tudo um pouco mais triste.

Pulei da cama de uma só vez, como de costume, mas abrir os olhos não foi tão rápido assim. Eu estava vindo de um lugar especial, de um mundo o qual nada me mantinha longe de ti. Sim, nessa manhã eu acordei de um sonho bom com você. Só de lembrar já me dá uma vontade absurda de voltar para os teus braços.

Eu queria que você fosse esse computador e me ouvisse registrando cada flash de uma noite mergulhada em sonhos. Queria que você tivesse vindo me encontrar de verdade, dizendo sentir saudades e se entregando pra mim – dessa vez, definitivamente.

Na verdade, o que eu quero mesmo é você. Longe, perto, tanto faz. Eu já tenho tanto de você dentro de mim que a consequência mínima para esse tanto de amor é, simplesmente, te querer aqui.

Hoje eu aproveitei as nuvens carregadas e mandei, por elas, um beijo molhado pra você. Quando elas desaguarem em Marília, espero que esteja na rua e o receba. Elas disseram que iam se reunir com o relâmpago e pedi para que ele fizesse do céu um palco e tocasse Wonderwall pra você. O vento também passou forte por mim e se encarregou de levar um pouco do meu cheiro até você.

Tomara que ainda se lembre dele. Ou de mim.

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